De silêncio em silêncio...

Faz tempo que eu escrevi aquele poeminha...

Eu coleciono ausências.
E os silêncios respingam lágrimas...
na minha face.

Então, ontem, Con veio me dizer que havia um poema de Fabrício Carpinejar, na obra Biografia de uma Uma Árvore, que é assim:

Meus irmãos colecionavam selos, moedas, borboletas e revistas.
Eu, silêncios.

Eu fiquei surpresa, é lógico, porque nunca havia lido esse poema do Carpinejar. Con disse que a coisa mais legal nessa história toda é que eu fiz um poemeto sem saber que o do Fabrício existia.

Eu concordo com ele e acrescento que outra coisa muito boa dessa descoberta foi conhecer o poema e o livro (que eu não conhecia. Li apenas o Cinco Marias), que agora eu estou com vontade de ler. Enquanto isso não acontece, eu deixo aqui essas palavras belas para vocês. Que elas consigam desabrochar muitas falas.