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domingo, novembro 17, 2002

Se não volto atrás, não te vejo jamais...

Sempre que eu via um grafite nas ruas, parava e ficava contemplando a gravura no muro tentando entender o que ela queria dizer. Algumas, das que eu vi até hoje, eram sublimemente bonitas, bem feitas e se elas não tivessem recebido meia dúzia de propagandas de shows de forró em cima, certamente eu sentaria na calçada e tentaria construir um texto em cima das minhas impressões sobre ela.

Mas durante as minhas pesquisas sobre grafite, há algumas semanas atrás, eu acabei tomando contato com um professor da cidade de São Paulo que viu o grafite, como movimento, nascer e ser diluído: Arthur Lara

É dele uma das pinturas mais lindas que eu já vi neste formato. Tenho que confessar que fiquei realmente impressionada com ela. Não direi mais nada, que a imagem e seu nome falem por mim:


Se não volto atrás, não te vejo jamais