...e fui ler contos de amor...
...e as asas que sempre neguei agora me conduzem involuntariamente pelas vielas da vida...incógnitas...como o silêncio que vela a tranqüilidade simulada de minha alma...anônima...entre sorrisos e flores no cotidiano alheio...e aquela tristeza que antes assolava o meu ser agora tem nome...e a cada noite insinua uma viagem pelas entranhas da minha mente...em busca de seus próprios fragmentos...diz-me em sussurros que inteira quer partir...e questiona...estás pronta?
...e o ímpeto que nunca ouvi agora me chama...hipnotiza...como o mar convidando a um mergulho...deixa tuas roupas na areia e vem...esquecer as amarras do passado em minhas águas...e inebriada sigo a voz cada vez mais clara que me chama de mulher...mulher...mulher...mulher...acorda que a dúvida calmamente passará...e me convida a partir... viajar em busca de medos...não descobertos...não dominados...sigilosos com os rastros do silêncio...que me vela desde que aquele momento virou sempre...